
Para onde vão os 10% do garçom?
Falta de lei faz com que o repasse aos profissionais fique condicionado à boa vontade do dono do estabelecimento comercial.
Na hora de pagar a conta em um bar ou restaurante, o consumidor geralmente depara com um acréscimo no valor total consumido. É a chamada taxa de serviço, mais conhecida como os 10% do garçom. Teoricamente, esse percentual deveria ir diretamente para as mãos – ou bolso – dos garçons. Na prática, porém, não há como saber o destino que o dono do estabelecimento dá ao dinheiro. Vários projetos de lei tramitam na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados, mas, por enquanto, o Brasil continua sem uma legislação específica sobre o assunto. Enquanto não surge uma determinação legal, resta aos consumidores confiarem na boa-fé dos proprietários.
É comum garçons procurarem as entidades sindicais para reclamar do não recebimento da taxa de serviço. Segundo os garçons, alguns estabelecimentos até cobram os 10% dos clientes, mas não repassam a quantia aos funcionários. A Justiça precisa definir como deve ser feito o pagamento para evitar casos como esses. A cobrança não é obrigatória, mas, se ela é feita, o garçom tem o direito de receber o dinheiro, afinal, é pra ele que o cliente paga essa taxa.
É comum tb as grandes redes de bares do Rio de Janeiro na hora de pagar os 10% aos garçons repassarem este valor a todos os funcionarios da casa, exemplo: os 10% acaba indo pro bolso do recepcionista, segurança, gerente, administrador, caixa, barman, cozinha, faxineiro, contador, divulgador, promotor e sócios, enfim os 10% viram pontos e cada segmento recebe sua pontuação, isto acaba sendo muito desleal com o primeiro atendimento que seria o garçom, se fosse apenas dividido com o bar e a cozinha seria justo, porém com todos da casa, isto é ROUBO, sem contar que parte dos 10% fica pra casa pra pagar os prejuízos de quebras de copos e outros ítens. Existe outro agravante na maioria dos bares e restaurantes chamam garçons extras e estes não recebem os 10% e sim um valor fixo que já está fixo sem aumento a mais de 2 (dois) anos variando entre R$ 40,00 reais ou R$ 50,00 reais, não importando onde o garçom mora, pois é deste dinheiro que paga sua passagem. Neste mecanismo de pagamento estão a maior parte dos bares da Lapa, Zona Sul. A Rede Matriz por exemplo pratica esta forma de pagamento.
O Sindicato dos trabalhadores neste setor precisam ser mais atuantes e menos pelegos e defenderem os direitos de seus associados.
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